Projecto de incentivo à natalidade portuguesa (se os alemães fazem, porque não nós?) apresentado pelo governo português:
Vão ser pagos (com o nosso dinheiro) subsidios para incentivar a natalidade:
Familias com rendimentos inferiores a 198.93 Euros (6 Euros/dia):
130 Euros/mês no 1º ano de vida da criança
32,65 Euros/mês até a criança atingir a maioridade.
Ou seja, ponha mais uma criança no mundo e, em vez de 198,93 Euros passa a ter um rendimento de 361,58 Euros durante um ano e de 231,58 Euros durante os próximos 17 anos.
Grande negócio!
Estavam dois a morrer à fome com 6 Euros por dia para sobreviver?
Agora passam a ser três com 12 Euros por dia para sobreviver.
O dobro! Uma farturaça!
Não chega para um pacote de fraldas (18Euros) nem para uma lata de leite (13Euros)?
Não interessa.
A criança vai acabar na Misericordia, a dormir na rua ou como trabalhador escravo num país distante?
Não interessa.
É mais um português para a nação.
É mais UM no total de população Mundial que não pára de crescer.
Vale a pena ver o ridiculo dos números:
http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1300036
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2 comentários:
Não me parece que 6 euros por dia seja “pouco” (ou “muito”). Isso depende do rendimento de cada um. Seis euros diários para alguns serão uma fortuna. Outros não os sentirão na carteira. Apesar de usarmos a matemática para contar o dinheiro o resultado é sempre subjectivo.
Os apoios socratistas não dão para criar um filho? Talvez não. Mas suponho que a ideia também não seja pôr o Estado a criar filhos. O papel do Estado é cobrar impostos e distribui-los equitativamente. Isto é, muito para os que têm muito, e pouco para os que têm pouco, para que não seja alterada a ordem natural das coisas.
Então? Que se passa? Não me diga que está de férias. É coisa que só tive quando andava a estudar. Depois até perdi o hábito...
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